Parte da Amazônia vive a pior seca já registrada

Mais de 60 mil famílias ribeirinhas têm problemas para conseguir água e comida. Hoje foram mandadas mais 130 toneladas de mantimentos para municípios afetados pela estiagem.
Desde 1902, o rio Negro é medido por uma régua que, no domingo, mostrou o nível mais baixo da história. Nos afluentes que cortam Manaus, lama no lugar de água e pontes sobre o leito seco de pequenos rios.
Hoje, o rio Negro encheu dois centímetros, o que não significa que a seca acabou. É comum na região que o nível da água fique instável até começar a subir de verdade. Até o fim de novembro, quem depende do rio passa por dificuldades.
Mais de 60 mil famílias ribeirinhas têm problemas para conseguir água e comida. Na comunidade da dona de casa Francisca Bentes, o lago secou. Sobrou um poço. "Para lavar roupa, para lavar vasinha, para tratar peixe, até tomar banho. Para fazer comida", diz.
Hoje foram mandadas mais 130 toneladas de mantimentos para municípios afetados pela estiagem. Trinta e oito já decretaram situação de emergência.

Por Mariliza

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