Chuvas e inundações na bacia amazônica

A bacia amazônica é um dos locais mais chuvosos do planeta, com índices pluviométricos anuais de mais de 2.000 mm por ano, podendo atingir 10.000 mm em algumas regiões. Durante os meses de chuva, a partir de dezembro, as águas sobem em média 10 metros, podendo atingir 18 metros em algumas áreas. Isso significa que durante metade do tempo, grande parte da planície amazônica fica submersa, caracterizando a maior área de floresta inundada do planeta, cobrindo uma área de 700.000 Km2.

Por Verilane

Desmatamento na Amazônia mantém tendência de queda, segundo Imazon


Em setembro de 2010, a Amazônia perdeu 170 quilômetros quadrados (km²) de floresta, de acordo com os números do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), divulgados hoje (3) pela organização não governamental (ONG) Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). O ritmo de derrubada foi 21% menor que o registrado pelos satélites em setembro do ano passado.
Em agosto, o Imazon também tinha apontado tendência de queda do ritmo de desmatamento na região. Em 2010, a derrubada em agosto foi 23% menor que no mesmo mês de 2009.
Mato Grosso liderou o desmatamento em setembro, com 81 km² de florestas a menos (48% do total de desmatamento). O Pará vem em segundo lugar, com 31 km² desmatados, seguido por Rondônia (23 km²), Amazonas (19 km²) e Acre (12 km²). Em Roraima e no Tocantins, os satélites do Imazon registraram apenas 2 km² de novos desmatamentos em cada estado.
Além do corte raso (desmatamento total de uma área), o sistema do Imazom também registra a degradação florestal, que inclui florestas intensamente exploradas pela atividade madeireira e (ou) queimadas. Em setembro, a degradação avançou por 500 km², área 147% maior que a registrada no mesmo mês de 2009.
O monitoramento oficial do desmatamento na Amazônia é feito pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que ainda não divulgou os números de setembro. Este mês, o Inpe também deve anunciar a taxa anual de desmatamento. A expectativa do governo é que o número seja o menor dos últimos 21 anos e fique em torno de 5 mil km².
Por Francisco Thyago

animais em extinção

1- Cervo-do-pantanal: Animal dócil e grandalhão, torna-se um alvo fácil para os caçadores em busca de sua galhada, usada como decoração.

2- Onça-pintada:Encontrada no Pantanal, desaparece da região devido à caça indiscriminada. Sua pele tem cotação em dólares no mercado internacional.

3- Mono-carvoeiro: O maior macaco do Brasil. É originário da Mata Atlântica. Atualmente restam apenas cerca de cem destes animais no estado do Rio de Janeiro.

4- Pica-pau-de-cara-amarela: Os poucos sobreviventes vivem nas matas gaúchas. Com o desmatamento, perde sua principal fonte de alimentação, as sementes das árvores.

5-  Ararinha-azul: Cobiçada no mercado internacional por sua plumagem. Há apenas cerca de cinqüenta desses animais, vivendo no Piauí e na Bahia.

6- Mutum-do-nordeste: Os últimos exemplares desta ave vivem hoje no litoral de Alagoas. Alguns biólogos estão tentando reproduzir essa ave em cativeiro, para garantir a sobrevivência da espécie.

7- Mico-leão-dourado: Com a redução da Mata Atlântica, perdeu seu hábitat natural. Restam algumas centenas na reserva de Poço das Antas, no estado do Rio de Janeiro.

8- Tartaruga-de-couro: Cada vez mais rara no litoral brasileiro. Sua carne saborosa e seus ovos são disputados pelos pescadores do país.

postado por: Felipe Matheus

Seca na Amazônia: alguma coisa está fora da ordem

A Amazônia vive hoje a pior estiagem dos últimos 50 anos. Fotos estampadas na mídia mostram cenários desoladores na região que detém mais de 20% da água doce da Terra. São igarapés secos, barcos encalhados em bancos de areia de rios, mortandade de peixes, populações isoladas sem ter como se locomover e sem ter o que comer. São mais de 250 mil pessoas atingidas nos estados do Amazonas e do Pará.
Cautelosos, cientistas e pesquisadores falam na possibilidade de que o aumento do calor no planeta, provocado pela emissão de gases de efeito estufa tenha começado a potencializar eventos climáticos extremos, mas avaliam que ainda não é possível estabelecer uma relação direta com o aquecimento global.
Entretanto, as evidências vão se acumulando. Exemplos disso são as enchentes que têm ocorrido com freqüência ao redor do mundo como as que ocorreram na China recentemente, furacões como o Katrina, que devastou a região de Nova Orleans (EUA) em agosto passado, e o Wilma, que ameaça e destrói, neste momento, a região do Golfo do México.
No caso específico da seca que castiga a Amazônia, no entanto, a comunidade acadêmica concorda quanto a algumas ameaças que poderão se concretizar no futuro. Uma delas é a “savanização” da maior floresta tropical do mundo, um processo de perda de biodiversidade causada por alguns graus centígrados a mais no termômetro planetário e pela perda de umidade. Vegetação típica da África Central, a Savana é o outro nome utilizado para definir o Cerrado brasileiro, ambiente mais pobre em diversidade biológica que a floresta amazônica. Também são fortes as evidências de que o desmatamento e as queimadas podem potencializar os efeitos da seca na região.

Por Filipe Pereira -> Para mais informações acesse
http://www.brasiloeste.com.br/noticia/1654/seca-amazonia

Localização, tamanho e clima

A Amazônia está situada em sua porção centro-norte; é cortada pela linha equatorial e, portanto, compreendida em área de baixas latitudes. Ocupa cerca de 2/5 do continente e mais da metade do Brasil. Inclui 9 países (Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela). A Amazônia brasileira compreende 3.581 Km2, o que equivale a 42,07% do país. A chamada Amazônia Legal é maior ainda, cobrindo 60% do território em um total de cinco milhões de Km2. Ela abrange os estados do Amazonas, Acre, Amapá, oeste do Maranhão, Mato Grosso, Rondônia, Pará, Roraima e Tocantins.
O clima é do tipo equatorial, quente e úmido, com a temperatura variando pouco durante o ano, em torno de 26ºC.É muito comum na região, os períodos de chuva provocados em grande parte pelo vapor d'água trazido do leste pelos ventos.
A grande bacia fluvial do Amazonas possui 1/5 da disponibilidade mundial de água doce e é recoberta pela maior floresta equatorial do mundo, correspondendo a 1/3 das reservas florestais da Terra.
Apesar de ser o maior estado brasileiro (Amazonas), possui a menor densidade demográfica humana, com menos de 10% da população do país, 7.652.500 habitantes.


Por Mariana e Sarah

Problemas atuais enfrentados pela floresta amozônica

Um dos principais problemas é o desmatamento ilegal e predatório. Madereiras instalam-se na região para cortar e vender troncos de árvores nobres. Há também fazendeiros que provocam queimadas na floresta para ampliação de áreas de cultivo (principalmente de soja). Estes dois problemas preocupam cientistas e ambientalistas do mundo, pois em pouco tempo, podem provocar um desequilíbrio no ecossistema da região, colocando em risco a floresta.
Outro problema é a biopirataria na floresta amazônica. Cientistas estrangeiros entram na floresta, sem autorização de autoridades brasileiras, para obter amostras de plantas ou espécies animais. Levam estas para seus países, pesquisam e desenvolvem substâncias, registrando patente e depois lucrando com isso. O grande problema é que o Brasil teria que pagar, futuramente, para utilizar substâncias cujas matérias-primas são originárias do nosso território.
Com a descoberta de ouro na região (principalmente no estado do Pará), muitos rios estão sendo contaminados. Os garimpeiros usam o mercúrio no garimpo, substância que está contaminando os rios e peixes da região. Índios que habitam a floresta amazônica também sofrem com a extração de ouro na região, pois a água dos rios e os peixes são importantes para a sobrevivência das tribos.

Postado por: Ana Raquel

Meios de Transporte e a Zona Franca

O transporte fluvial é ainda o mais importante, mas começa a ser complementado pelas rodovias federais, como a Transamazônica, a Belém - Brasília e a Manaus - Porto Velho. O aeroporto de Manaus tornou-se um dos principais do país em volume de carga embarcada, sendo utilizado para o escoamento da produção das indústrias eletrônicas da Zona Franca, estabelecida em 1967como área livre de importação e exportação. Nessa área, as mercadorias procedentes do exterior não pagam impostos de importação, quando se destinam ao consumo local, às indústrias da região, ou à reestocagem para reexportação.

Por Raul

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